Por lisiane mossmann em Marketing na Saúde | Postado em 29 de julho de 2025
As indicações continuam sendo uma das formas mais eficazes de atrair novos pacientes para clínicas. O marketing de boca a boca parte de uma premissa simples: pessoas confiam mais em recomendações de outras pessoas do que em anúncios. E isso vale ainda mais no setor da saúde, onde a recomendação pessoal tem um peso decisivo na escolha da clínica.
De acordo com Andy Sernovitz, autor do livro Marketing Boca a Boca, essa estratégia pode (e deve) ser estimulada com ações intencionais — não depende apenas da satisfação espontânea dos pacientes. Na prática, clínicas que investem na experiência do paciente e no relacionamento pós-consulta tendem a gerar mais indicações, com menor custo por aquisição e maior taxa de conversão.
Segundo o estudo “Word of Mouth Marketing: Stats and Trends for 2023”, publicado pela LXAHub, o boca a boca movimenta cerca de US$ 6 trilhões por ano, representando 13% de todas as vendas mundiais. Além disso, 92% das pessoas confiam nas sugestões de amigos e familiares, e **88% dão credibilidade a avaliações escritas por consumidores — quase tanto quanto às indicações pessoais.
Outro dado que reforça a relevância da estratégia para clínicas é que 75% dos consumidores não confiam em anúncios pagos, enquanto 90% confiam em indicações pessoais e 70% acreditam nas resenhas de outros usuários. Ou seja, mesmo no ambiente digital, as pessoas seguem dando mais valor à opinião de quem viveu a experiência — e essa é uma vantagem que clínicas podem explorar com autenticidade.
A decisão de buscar atendimento em uma clínica — especialmente nas áreas de saúde, bem-estar ou estética — costuma envolver um alto grau de confiança. Ao contrário de outros serviços mais imediatos, a relação entre paciente e clínica é construída sobre credibilidade, acolhimento e percepção de valor. Por isso, uma boa recomendação carrega mais peso do que qualquer anúncio.
O marketing de boca a boca é eficaz justamente porque ativa essa dimensão da confiança. Quando um paciente compartilha sua experiência positiva, ele atua como um embaixador da clínica, reduzindo o receio de novos pacientes e facilitando a decisão. Isso vale tanto para recomendações diretas, quanto para depoimentos em redes sociais, avaliações no Google ou stories espontâneos.
Além disso, indicações tendem a gerar pacientes mais fiéis. Como já chegam com expectativas mais alinhadas e motivação pessoal, o vínculo tende a ser mais duradouro. É o tipo de crescimento que se sustenta no longo prazo — algo essencial para clínicas que desejam construir reputação sólida no mercado local ou em nichos especializados.
Nenhuma estratégia de marketing de boca a boca funciona se a experiência do paciente for ruim. O cuidado começa no primeiro contato — seja pelo WhatsApp, site ou telefone — e segue até o pós-atendimento. Clínicas que se destacam nesse processo investem em comunicação clara, acolhimento humanizado e agilidade na resolução de dúvidas.
Cada detalhe conta: a forma como a recepcionista responde, o tempo de espera, a clareza nas orientações e até o ambiente físico da clínica. Quando esses elementos funcionam de forma integrada, aumentam as chances de o paciente não só voltar, mas também indicar espontaneamente para amigos e familiares. Uma boa experiência é o combustível mais poderoso para o boca a boca.
Pacientes satisfeitos nem sempre compartilham suas experiências por conta própria — muitas vezes, tudo o que precisam é de um convite sutil. Após o atendimento, você pode perguntar se eles gostariam de deixar uma avaliação no Google, responder a uma pesquisa rápida ou gravar um pequeno vídeo contando como se sentiram durante o processo.
Esse tipo de depoimento, quando espontâneo e verdadeiro, tem alto valor de convencimento. Pode ser usado em redes sociais, no site da clínica ou em materiais de divulgação. O importante é que a solicitação seja feita com cuidado, respeitando o momento do paciente e oferecendo canais simples para a resposta. Um elogio transformado em testemunho tem potencial para inspirar outras pessoas a agendarem sua primeira consulta.
Oferecer um programa de indicação pode ser uma forma estruturada de estimular o boca a boca, desde que feito com transparência e dentro dos limites éticos da área da saúde. Em vez de bonificações diretas, clínicas podem pensar em formas sutis e legítimas de reconhecimento — como descontos em serviços complementares, brindes simbólicos ou até conteúdos exclusivos.
O ideal é que o incentivo nunca pareça uma “compra” da recomendação, mas sim um agradecimento por ajudar a fortalecer a rede de confiança da clínica. Também é importante avaliar as normas do conselho profissional de cada especialidade, garantindo que a ação esteja alinhada às diretrizes éticas. Quando bem planejados, esses programas ativam a rede de pacientes satisfeitos de forma natural e eficaz.
O WhatsApp é hoje um dos canais mais poderosos de relacionamento com pacientes — e também pode ser um aliado estratégico no marketing de boca a boca. Ao usar o aplicativo de forma atenciosa e personalizada, clínicas conseguem manter uma comunicação próxima, o que aumenta a chance de serem lembradas e recomendadas.
Soluções como a Cloudia ajudam nesse processo ao automatizar o envio de mensagens com toque humano, incluindo confirmações de consulta, lembretes, orientações pré-atendimento e interações rápidas com o paciente. Quando o atendimento é eficiente e acolhedor — mesmo por mensagens automáticas — o paciente percebe valor e tende a compartilhar a experiência com outras pessoas. No WhatsApp, esse efeito é ainda mais forte, já que o conteúdo pode ser facilmente encaminhado a amigos e familiares.
Nada conecta mais do que uma boa história. Ao divulgar relatos reais de pacientes — com autorização, é claro — a clínica amplia o alcance da experiência positiva e estimula outras pessoas a se identificarem com aquele cuidado. Histórias emocionantes, transformações visíveis ou momentos simples de acolhimento podem ganhar força quando compartilhadas de forma ética e sensível.
Esses conteúdos funcionam como “extensões” do marketing de boca a boca: depoimentos publicados em vídeo, carrosséis com capturas de mensagens ou pequenos bastidores da rotina clínica humanizam a marca e aumentam a confiança do público. Quando bem usados, esses relatos inspiram comentários, salvamentos e compartilhamentos — todos sinais de que a reputação está se espalhando organicamente.
Uma clínica que compartilha informações confiáveis e acessíveis naturalmente se torna referência para os pacientes — e isso impulsiona o boca a boca digital. Quando uma pessoa encontra um post que esclarece dúvidas, um vídeo com orientações práticas ou um artigo que desmistifica um procedimento, é comum que envie esse material para alguém ou comente que “viu na página da clínica”.
Produzir conteúdo relevante nas redes sociais, blog ou e-mail marketing ajuda a atrair atenção de forma orgânica e fortalece a credibilidade da marca. Além disso, facilita o trabalho de quem deseja indicar sua clínica para outra pessoa: basta compartilhar o link. A autoridade construída com constância e clareza tende a se converter em mais recomendações — mesmo vindas de quem ainda nem foi paciente.
A forma como a clínica responde a uma mensagem, um comentário ou uma dúvida pode ser decisiva para a imagem que o paciente leva — e para o que ele transmite a outras pessoas. Respostas automáticas demais, longos tempos de espera ou interações impessoais reduzem o potencial de recomendação, mesmo quando o atendimento presencial é positivo.
Já quando a comunicação é ágil, clara e acolhedora, cria-se um vínculo que vai além do serviço prestado. Isso vale tanto para as redes sociais quanto para o WhatsApp e o e-mail. E aqui, novamente, soluções como a Cloudia fazem diferença: ao automatizar parte do atendimento com chatbot humanizado, a clínica mantém presença constante sem perder a proximidade, garantindo que nenhum contato fique sem resposta.
Diferente de campanhas pagas, o marketing de boca a boca nem sempre é fácil de rastrear — mas isso não significa que ele não possa (ou deva) ser medido. Uma das formas mais simples de acompanhar esse impacto é incluir uma pergunta estratégica nos formulários de agendamento: “Como conheceu a clínica?” ou “Foi indicado por alguém?”. Essas informações ajudam a mapear o alcance das indicações espontâneas.
Outros sinais importantes são o aumento no número de pacientes novos sem campanhas ativas, o crescimento do engajamento orgânico nas redes sociais e o volume de avaliações positivas no Google. Soluções como a Cloudia contribuem nesse monitoramento ao automatizar atendimentos no WhatsApp, disparar lembretes personalizados e registrar a origem dos agendamentos — oferecendo à clínica dados valiosos para acompanhar os efeitos do boca a boca.
O marketing de boca a boca continua sendo uma das estratégias mais confiáveis — e agora, com o apoio da tecnologia, tornou-se ainda mais potente. Clínicas que apostam em um atendimento de excelência, comunicação próxima e estímulo intencional das indicações constroem uma base sólida de crescimento orgânico, com mais credibilidade e menor custo de aquisição.
Se você quer transformar a experiência dos seus pacientes em novos agendamentos, conheça a Cloudia. A plataforma ajuda sua clínica a manter o relacionamento ativo pelo WhatsApp, automatizar atendimentos com humanização e garantir que nenhuma oportunidade passe despercebida. Tudo isso com integração ao seu sistema de agendamento e suporte especializado para o setor da saúde.
Última atualização em 29 de julho de 2025 por lisiane mossmann
